quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Antenada

Não é de hoje que eu não gosto de discutir sobre as grandes questões mundiais: as causas dos protestos no Tibete, gerra no Afeganistão, irregularidades no senado, efeito-estufa...
As minhas opiniões acabam se voltando para o lado sentimental das coisas.
Assim como minhas dissertações pedagógicas, embora com um grande fundo de teoria embasada em obras bibliográficas sobre as questões educacionais, tinham sempre algo de subliminar.
"A avaliação deve estar longe de causar tal desconforto. Em prol de sua eficácia ainda há muito por fazer, muitas reformas / adequações e, principalmente, muita boa vontade..." (Considerações Finais do TCC).
E o professor sempre me dizia que redação não era poesia...
Nos próximos 30 anos eu ainda quero discursar política majestosamente nas rodas de conversa lá de casa sem me sensibilizar com o olhar piedoso de algum político canastrão. E ainda, hei de não gritar quando alguém atingir meus ideais forjados...
Óh, tempo, senhor do amadurecimento! Me tire logo dessa adolescência!
Em cada caixinha que guardo quero deixar meu mundo encantado para pisar no solo das coisas trágicas.
E quando tudo estiver conturbado, vou presentear esse bebê que está chegando, com um mundo de fantasias que só a mãe dele conheceu...
Que assim seja!

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