sexta-feira, 26 de março de 2010

Eu fui, eu sou...

Você sabe que ainda há no meio das minhas coisas, outras coisas que brilham como as sapatilhas de outrora?
Mas o que brilha mais é a sensação da vida crescendo em mim. Vida, aflora...
É o amor se expandindo e exalando cheiro de “vocês comigo”, “cheiro de nós”, cheiro de “me acompanhem pela vida a fora”... eu quero, eu quero, amém!
E até aquelas histórias que eu contava com todo o entusiasmo entenderam que já não há mais espaço pro que não é nosso: meu, seu, dela.
E toda aquela confusão ficou atinada. E tudo que há de bom fez parte do que eu sou agora, do que a vida dá para mim.
Verdade, não existe mais um diário. Eu doei a série vaga-lume e há tempos não tenho pantufas. Mas foi há pouco que minha adolescência dobrou a esquina seguindo à leste para nunca mais, ou talvez me visite nas festas de final de ano...
Só mantive a sensação do primeiro beijo de sempre e algumas velhas canções na vitrola para embalar o nosso sono. Para embalar a nossa vida. Para nos deixar bem juntinhos. Eu quero, eu quero, amém!

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